Quando falamos de aço na indústria automotiva, precisamos primeiro entender sobre as Macro-Tendências, que são os fatores que contribuem para o uso do aço de alta resistência nesse setor.
Dentro desses fatores, temos o controle climático, as novas tecnologias e a saúde e bem-estar.
Uma das vantagens do uso do aço de alta resistência na indústria automotiva em substituição ao aço carbono, é a redução no peso dos veículos.
Com a evolução do mercado automotivo, houve a necessidade dos aços também evoluírem, de forma a acompanhar as novas demandas da indústria.
Só para entendermos, o automóvel Golf 1974 pesava na época entre 750 a 810 kg, o mesmo carro no ano de 2009, pesava cerca de 1.399 kg, ou seja, houve um aumento muito grande tanto no peso, quanto no tamanho do veículo.
Assim, por causa desse aumento significativo no peso dos automóveis, reduzir esse peso se tornou um desafio para a indústria. E foi aí que o uso do aço de alta resistência foi intensificado na indústria automotiva.
Segundo dados, no ano de 2015, o uso desse tipo de aço girava em torno de 10%, neste sentido, a projeção para 2025 é que esse uso chegue a 26%. Ou seja, vemos que esse material continuará sendo a primeira escolha da indústria automotiva nos próximos anos.
O programa governamental Rota 2030, estabelece os parâmetros a serem perseguidos pela indústria em relação à emissão de gases poluentes e à redução de peso para os próximos anos.
Primeiramente, vamos entender como é feita a construção de um veículo. As peças são produzidas separadamente, depois são soldadas, montando dessa forma a carroceria do veículo.
Existem os painéis de cobertura, que são a parte visível do automóvel, e existem as peças estruturais, que darão resistência a proteção aos passageiros.
Dessa forma, o que garantirá essa segurança, bem como a leveza do veículo, é o uso do aço de alta resistência nessas peças estruturais.
Um carro é projetado em três zonas. A primeira zona de deformação (que fica na frente do veículo), a zona de segurança (que é onde ficam os passageiros) e a segunda zona de deformação (que fica na traseira do veículo).
Neste sentido, é importante que em um evento de impacto, as zonas de segurança se deformem o mínimo possível, ou nada. Já nas zonas de deformação, para absorver o máximo possível do impacto, é importante que elas deformem.
Assim, vemos a importância de desenvolver tipos de aços diferentes para cada situação. Nas áreas de deformação, precisamos de aços que se deformem mantendo a segurança dos passageiros e na área de proteção, precisamos ter um aço de alto impacto para proteger o passageiro e não deformar. Já os painéis de cobertura, são fabricados de material de baixa resistência, pois eles não tem o papel de proteger os passageiros.
Por causa dessas demandas, toda a indústria siderúrgica está focada em desenvolver e fabricar aços estruturais de alta resistência.
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