Para intender a classificação dos aços imagine se você quer construir um veículo, como um kart por exemplo. Neste sentido, tenha um bom catálogo, é fundamental, com todas as informações sobre o ferro fundido ou o aço que você vai usar.
Nós classificamos de várias maneiras. O aço por exemplo, pode ser classificado pela forma do produto semiacabado. Ou seja, se é em chapa, em barra, laminado, etc.
Ou pelo processo de acabamento, se é laminado a quente, a frio, se é aço fundido, forjado, etc.
O aço pode ser classificado ainda pelo procedimento de desoxidação, pelo tipo de aplicação, pela composição química, etc.
A composição química é a classificação mais importante. Ela classifica o metal de acordo com seu teor de carbono ou pelo teor do elemento de liga que o aço tiver.
Dessa forma, esses teores é que determinam as propriedades de uso de cada aço.
Os códigos de classificação dos aços são definidos pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Segundo normais internacionais, de acordo com a composição química, classifica todo aço com quatro ou cinco algarismos.
Exemplo:
Quando tem o número 10XX na frente, significa que ele tem a designação carbono e um teor máximo de manganês de 1%.
Os dois últimos dígitos queb estão representados pelo “X” no exemplo acima, é que indicarão a porcentagem de carbono existente no aço.
Nesse sentido, o aço 1020 é o aço-carbono, que significa que ele possui 0,20% de carbono em sua composição.
Já quando tem o número 14XX na frente, significa que é um aço-carbono com adição de nióbio.
Identificamos, também, os aços-liga por um número de quatro dígitos. Onde o primeiro dígito, indica o elemento predominante da liga e o segundo dígito indica, nos aços de composição simples, o teor do elemento predominante da liga.
Os dois últimos dígitos indicam a porcentagem de carbono na liga.
Exemplo:
No aço 4150, o 4 e o 1 indicam que ele é um aço do grupo cromo-molibdênio, com um teor de 0,50% de carbono.
Sabemos que o mais importante em tudo isso é que todos os aços e todos os outros tipos de materiais são normalizados, ou seja produzimos de acordo com normas que garantem que esse produto seja o mesmo no mundo inteiro.
Quando importamos uma peça para um projeto, por exemplo, a normalização garante que essa peça tenha as mesmas medidas em qualquer lugar do mundo.
Ou seja, se você pegar uma peça de aço 1020 aqui no Brasil, ela será exatamente a mesma peça em qualquer outro país.
Já no caso do ferro fundido, a norma usada para determinar o tipo de ferro é feita a partir de propriedades como a resistência à tração, alongamento e limite de escoamento.
No caso do ferro fundido cinzento que você conhece, a classificação da norma se refere a sua resistência à tração.
Assim, se pegamos o ferro FC-100, as duas primeiras letras significam ferro cinzento e os três dígitos que vem em seguida indicam a resistência à tração em MPa.
Já no caso do ferro fundido nodular a norma determina duas letras (FE) e cinco algarismos para identificar cada um deles.
Por exemplo FE 50007, os três primeiros algarismos “500” se referem a resistência à tração, ou seja, 500 MPa, e os dois últimos “07” se referem a porcentagem de alongamento, ou seja, 7% de alongamento mínimo.
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